2.3.2. Volumes Lógicos Distribuídos
Quando você grava dados em um volume lógico LVM, o sistema de arquivos deixa os dados nos volumes físicos subjacentes. Você pode controlar a forma que os dados são gravados nos volumes físicos, criando um volume lógico distribuído. Para leituras e gravações sequenciais grandes, isto pode melhorar a eficiência dos dados E/S.
A distribuição melhora o desempenho gravando dados em um número de volumes físicos pré-determinados de maneira rotativa. Com a distribuição, a E/S pode ser realizada em paralelo. Em algumas situações, isto pode resultar em um ganho de desempenho quase linear para cada volume físico adicional na distribuição.
A ilustração a seguir mostra dados sendo distribuídos em três volumes físicos. Nesta figura:
- a primeira distribuição de dados é gravada em PV1.
- a segunda distribuição de dados é gravada em PV2.
- a terceira distribuição de dados é gravada em PV3.
- a quarta distribuição de dados é gravada em PV4.
Em um volume lógico distribuído, o tamanho da distribuição não pode exceder o tamanho de uma extensão.
Figura 2.5. Distribuindo Dados em Três Volumes Físicos
Os volumes lógicos distribuídos podem ser estendidos concatenando outro conjunto de dispositivos no final do primeiro conjunto. Para estender um volume lógico distribuído, no entanto, deve haver espaço livre suficiente nos volumes físicos subjacentes que criam o grupo de volume para suportar a distribuição. Por exemplo, se você possui uma distribuição de duas vias, que usa até um grupo de volume inteiro, se você adicionar um volume físico único ao grupo de volume, não conseguirá estender a distribuição. Ao invés disso, você precisa adicionar ao menos dois volumes físicos ao grupo de volume. Para mais informações sobre extensão de um volume distribuído, veja a Seção 4.4.12.1, “Extendendo um Volume Distribuído”.