1.5. SELinux estados e modos
A SELinux pode funcionar em um dos três modos: coercitivo, permissivo, ou desativado.
- O modo de aplicação é o modo de operação padrão e recomendado; no modo de aplicação o SELinux opera normalmente, aplicando a política de segurança carregada em todo o sistema.
- No modo permissivo, o sistema age como se o SELinux estivesse aplicando a política de segurança carregada, inclusive etiquetando objetos e emitindo entradas de negação de acesso nos logs, mas na verdade não nega nenhuma operação. Embora não seja recomendado para sistemas de produção, o modo permissivo pode ser útil para o desenvolvimento e depuração da política SELinux.
- O modo desabilitado é fortemente desencorajado; não apenas o sistema evita a aplicação da política SELinux, mas também evita a etiquetagem de qualquer objeto persistente, como arquivos, dificultando a habilitação da SELinux no futuro.
Use o utilitário setenforce
para mudar entre o modo coercitivo e permissivo. As mudanças feitas com setenforce
não persistem através de reinicializações. Para mudar para o modo de imposição, digite o comando setenforce 1
como usuário root do Linux. Para mudar para o modo permissivo, digite o comando setenforce 0
. Use o utilitário getenforce
para visualizar o modo SELinux atual:
# getenforce
Enforcing
# setenforce 0 # getenforce Permissive
# setenforce 1 # getenforce Enforcing
No Red Hat Enterprise Linux, você pode definir domínios individuais para o modo permissivo enquanto o sistema roda em modo de execução. Por exemplo, para tornar o domínio httpd_t permissivo:
# semanage permissive -a httpd_t
Note que os domínios permissivos são uma ferramenta poderosa que pode comprometer a segurança de seu sistema. A Red Hat recomenda usar os domínios permissivos com cautela, por exemplo, na depuração de um cenário específico.