2.3.3. Volumes Lógicos Espelhados
Um espelho mantém cópias idênticas de dados em dispositivos diferentes. Quando os dados são gravados no dispositivo, ele é gravado em um segundo dispositivo também, espelhando os dados. Isto fornece proteção para as falhas de dispositivos. Quando uma perna de um espelho falhar, o volume lógico se tornará um volume linear e poderá ainda ser acessado.
O LVM suporta volumes espelhados. Quando você criar um volume lógico espelhado, o LVM certificará de que os dados gravados em um volume físico subjacente seja espelhado em um volume fisico separado. Com o LVM, você pode criar volumes lógicos espelhados com espelhos múltiplos.
Um espelho LVM divide o dispositivo sendo copiado em regiões que são tipicamente 512KB em tamanho. O LVM mantém um pequeno registro que usa para manter registro de quais regiões estão em sincronia com o espelho ou espelhos. Este registro de log pode ser mantido no disco, que o manterá persistente durante reinicializações ou pode ser mantido na memória.
A Figura 2.6, “Volume lógico espelhado” exibe um volume lógico espelhado com um espelho. Nesta configuração o log é mantido no disco.
![Volume lógico espelhado](https://access.redhat.com/webassets/avalon/d/Red_Hat_Enterprise_Linux-6-Logical_Volume_Manager_Administration-pt-BR/images/7c0870896753f9a2238bc09f40b75df5/mirrored_vol.png)
Figura 2.6. Volume lógico espelhado
Para informações sobre como criar e modificar espelhos, veja a Seção 4.4.3, “Criando Volumes Espelhados”.